As servidoras e os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) se reuniram, nesta semana, para fazerem um registro do apoio que demonstram, principalmente às quartas-feiras deste mês, ao se vestirem de rosa em alusão ao movimento internacional de conscientização sobre o câncer de mama. O Órgão conta, atualmente, com 335 mulheres em atividade no quadro de pessoal, sendo maioria, posicionadas em cargos estratégicos e operacionais na Sede Administrativa e agências de atendimento em todo o Estado.
Além de espalharem o rosa pelos corredores do Detran|ES, as servidoras também tiveram acesso a materiais para conhecimento sobre o assunto no mural eletrônico quinzenal “Em Trânsito” e as ações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) referentes à prevenção ao câncer de mama também foram compartilhadas. Para a gerente de Gestão de Pessoas do Detran|ES e membro da Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho (Qualivida) do Órgão, Débora Tourinho, vestir rosa em outubro, uma cor simbólica devido à campanha e já consolidada no imaginário das pessoas, é um gesto fundamental, que foi incentivado pela Qualivida neste mês.
“A proposta de engajar os servidores para que se vistam de rosa e tenham acesso a informações técnicas sobre a temática é jogar mais luz ao objetivo do movimento, que é o alerta à necessidade de prevenção, à importância do diagnóstico precoce e sobretudo à solidariedade para as mulheres e famílias que enfrentam a doença. E essa causa foi abraçada por todo o corpo diretivo do Detran|ES e também por colaboradores de todos os cantos do Estado, o que é muito importante para o necessário senso de coletividade para que vidas sejam preservadas, assim como devemos fazer no trânsito”, salienta Débora.
No contexto do “Outubro Rosa” e também para celebrar o Dia do Sevidor Público, comemorado em 28 de outubro, a Comissão Local Qualivida promoveu, na quarta-feira (25), um momento de embelezamento em que as servidoras do Detran|ES puderam ser maquiadas com o objetivo de contribuir com a autoestima das mulheres.
O câncer de mama
Segundo o Painel de Oncologia Brasil, no Espírito Santo foram registrados em 2022, 1.443 casos de mulheres com câncer. Em 2023, de janeiro a 15 de setembro, foram 676 casos registrados.
Já em relação à realização de mamografias, foram realizados 81.465 exames, em 2022, e 49.525 de janeiro a julho deste ano, conforme informações do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) – Ministério da Saúde.
Quanto aos óbitos por câncer de mama feminino, segundo o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), foram registrados no Estado em 2022, 369 mortes. E de janeiro a setembro deste ano, foram 244 óbitos em decorrência da doença.
Sinais e sintomas:
- Qualquer nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos;
- Nódulo mamário em mulheres com mais de 30 anos, que persistem por mais de um ciclo menstrual;
- Nódulo mamário de consistência endurecida e fixo ou que vem aumentando de tamanho, em mulheres adultas de qualquer idade;
- Saída espontânea de secreção unilateral (um dos mamilos);
- Lesão de pele na mama que não responde aos tratamentos tópicos;
- Homens com mais de 50 anos com tumoração palpável unilateral;
- Presença de linfadenopatia axilar;
- Aumento progressivo do tamanho da mama, com a presença de sinais de edema, como pele com aspecto de casca de laranja;
- Retração na pele da mama;
- Mudança no formato do mamilo.
Como e onde buscar tratamento:
Toda mulher, em qualquer faixa etária, deve conhecer seu corpo e estar atenta a qualquer alteração. Caso detecte algo, deve buscar orientação e ajuda em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Uma das medidas instituídas dentro da política pública para a detecção precoce do câncer de mama está no rastreamento por mamografia. O exame deve ser feito por mulheres, na faixa etária dos 50 aos 69 anos, a cada 2 anos, mesmo que não apresentem sinais ou sintomas da doença e a porta de entrada dessa paciente é a Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o médico da família faz a solicitação do exame. A partir do resultado, a paciente é encaminhada para uma unidade de referência para tratamento.
A possível cura da paciente pode ser avaliada após cinco anos de tratamento e acompanhamento das mulheres devido à complexidade da doença. Os tratamentos podem ser alternativos entre a quimioterapia, radioterapia e a hormônio terapia, de acordo com o tratamento adotado pelo fármaco, da conduta terapêutica adotada pelo oncologista e da resposta do organismo da paciente.
Informações: site da Sesa
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