O diretor geral do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES), Romeu Scheibe Neto, fez uma apresentação especial para os servidores do órgão do Movimento “Rua Coletiva, uma convivência melhor a cada esquina”, que está sendo realizado juntamente com o Movimento “Maio Amarelo” no Estado. Durante a reunião, na manhã desta terça-feira (03), os servidores conheceram as ações que serão realizadas durante todo o mês e foram convidados a se engajarem nessa iniciativa.
Ele destacou, ainda, a importância de toda a sociedade fazer parte dessa campanha. As empresas e entidades que tiverem interesse em participar da campanha devem assinar o termo de adesão disponível no site www.detran.es.gov.br e entregar ao órgão para receber um certificado como parceiro do Detran|ES e do Governo do Estado. “Essa não é uma campanha só do Detran|ES, queremos adeptos para difundir essa ideia para um trânsito mais seguro. Nosso objetivo é mudar comportamento e arraigar esse conceito na sociedade”, disse.
A apresentação contou com a participação especial do senhor Isaias Moreira, que perdeu a filha Sâmia Izabella, de 24 anos, vítima de um acidente de trânsito voltando de Guarapari. Ele destacou a importância de todos participarem desse movimento pela paz no trânsito. “A campanha é de suma importância. Falo até por mim, que nunca me envolvi em campanhas contra acidentes antes de sofrer essa perda. Temos todos que abraçar ações como essas para que as pessoas se conscientizem, para que essa dor não seja só nossa e que essa tragédia não aconteça com outras famílias”, salientou.
A diretora Técnica do Detran|ES, Edina de Almeida Poleto, destacou o interesse de empresas e órgão públicos desde o lançamento da ação na última semana. “Nós estamos tendo uma repercussão muito boa, com o engajamento de prefeituras, de empresas e da sociedade como um todo. É muito importante que todos vistam a camisa dessa campanha e que toda a sociedade se engaje nessa ideia”, disse, destacando que a equipe do Detranzinho, o espaço de educação de trânsito do Detran|ES, desenvolve atividades educativas durante todo o ano no estado.
Movimento “Rua Coletiva”
Com o objetivo de conscientizar a todos para um trânsito mais seguro e humanizado, incentivar os cidadãos a praticar a gentileza, enxergar o próximo e lutar para a redução do número de acidentes de trânsito em todo o mundo, o Movimento “Rua Coletiva” abordará seis principais focos de atenção: uso de celular, cinto de segurança, capacete para motociclistas, cadeirinha para crianças, velocidade e alcoolemia. Todas as medidas dependem de ações individuais, mas têm grande impacto na coletividade.
Para envolver a sociedade, várias ações serão desenvolvidas durante todo o mês de maio. Filmes, anúncios, outdoor, aplicativos de celular, publicações em mídias sociais e ações urbanas foram produzidos com o foco de mostrar a dimensão e o impacto que os acidentes têm no mundo e no Brasil, associando ações educativas e o conceito “Rua Coletiva”.
Década de Ações para Segurança no Trânsito
Em Março de 2010, a Assembleia-Geral das Nações Unidas editou uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que contabilizou em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países.
Por conta dos acidentes, aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas. Além disso, os acidentes de trânsito são a principal causa de morte na faixa de 15 a 29 anos de idade; a segunda na faixa de 5 a 14 anos; e a terceira na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país.
O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito. A chave para a redução da mortalidade, segundo o relatório, é garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os cinco principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete, do cindo de segurança e das cadeirinhas. No Brasil, desde 2014, um Movimento luta pela preservação e redução de acidentes de trânsito. Esse Movimento chama-se “Maio Amarelo”.
Maio Amarelo
A preocupação constante em reduzir o número de acidentes de trânsito; em transformar a sociedade em um povo mais fraterno e educado quando o assunto é trânsito; a incessante busca em programas, projetos, sensibilização e formas de conscientização eficazes e eficientes para todos os tipos de públicos e, com isso, reduzir o gigantesco número de mortos e feridos pelas ruas de todo país, fez com que muitas entidades, já envolvidas com essa causa, convergissem seus esforços para uma mobilização.
Foi então que, em 2014, o Movimento “Maio Amarelo” nasceu com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
O objetivo é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.
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