Nesta quinta-feira (27), foi lançada mais uma edição do Movimento “Maio Amarelo’, que em todo Brasil busca reduzir o número de acidentes. Tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância de ter atitudes responsáveis no trânsito e como às escolhas individuais afetam o dia a dia de toda sociedade. Dentro dessa campanha, há um ano, o Governo do Estado inovou e lançou no Espírito Santo o Movimento Rua coletiva, que tem como ideia chamar os capixabas para uma reflexão sobre o comportamento no trânsito e para uma convivência melhor a cada esquina, de forma mais humana e gentil. Os resultados do movimento foram apresentados na cerimônia de abertura do Maio amarelo 2017, pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp/ES) e pelo Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Espírito Santo (Detran|ES).
O Maio Amarelo é um alerta para mostrar a dimensão e o impacto que os acidentes têm no mundo e no Brasil. O tema deste ano, “Minha escolha faz a diferença”, foi definido em janeiro pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) e tem como objetivo de ressaltar o conceito de que não há acidentes e sim, escolhas inadequadas.
Para trabalho do tema em um contexto local, o Detran|ES abordará o que as crianças pensam sobre as atitudes dos adultos com os quais convivem. “O ato de dar o bom exemplo é uma decisão de cada um. Entretanto, queremos propor uma reflexão sobre o olhar infantil. Sobre o que eles pensam com as atitudes dos pais, tios, enfim, adultos responsáveis sobre eles. A ideia principal é a representatividade de futuro, de exemplos para o futuro”, destaca o diretor-geral do Detran|ES, Romeu Scheibe Neto.
O governador Paulo Hartung ressaltou que o Governo do Estado pretende trabalhar com ações variadas, atentas na mudança de consciência da sociedade. "Em uma bela campanha trabalhamos focados na consciência da sociedade. Governo não pode tudo sozinho, é importante envolver a sociedade e família para refletir sobre assuntos importantes como o envolvimento de bebida e direção, uso de telefone ao volante, cadeirinha para crianças, respeito ao pedestre e ciclistas, entre outros. É necessário avançar na consciência destes temas. Precisamos dar passos no caminho da educação e civilidades, e a campanha pretende dar passos muito fortes neste sentido", afirmou Paulo Hartung.
O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, provocou a reflexão aos presentes: “Qual é o papel do cidadão no contexto do enfrentamento à violência no trânsito? É saber passar o exemplo de condutas que respeitam as leis. Será que eu não posso contribuir para que se evite um acidente no trânsito ao orientar o uso do cinto de segurança? Ao cumprir uma regra essencial que é não beber antes de dirigir? Será que é legal difundir aplicativos para fugir das blitzes das polícias? Bom senso e respeito ao próximo. Essa é a regra”, concluiu.
Na ocasião, também foi assinado o termo de recebimento firmado entre o Detran|ES e o Estado do Espirito Santo, por intermédio da Polícia Militar, que tem por objeto 100 equipamentos destinados à medição do teor alcoólico no ar alveolar, denominados etilômetros.
Movimento Rua Coletiva
“A intenção principal do Movimento é a conscientização da população, por meio da educação e da promoção das leis para o conhecimento de todos. Nele é abordado seis principais focos de atenção, com objetivo na redução da mortalidade como: uso do celular, cinto de segurança, capacete para motociclistas, cadeirinha para crianças, velocidade e alcoolemia. De certa forma, todas as medidas são preocupações individuais, mas que têm grande impacto na coletividade”, comenta a diretora técnica do Detran|ES, Édina de Almeida Poleto.
Década de Ação em Segurança no Trânsito x Maio Amarelo
Em Março de 2010, a Assembleia-Geral das Nações Unidas editou uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países.
Por conta dos acidentes, aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas. Além disso, os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país.
No Brasil, desde 2014, um Movimento luta pela preservação e redução de acidentes de trânsito. Esse Movimento chama-se “Maio Amarelo”.
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