A Câmara Temática de Assuntos Veiculares do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) está estudando a proibição do uso do engate fixo para reboque de veículos. O objetivo é regulamentar o uso do equipamento para que ele possa ser empregado apenas para quem for usar o reboque.

O uso inadequado do dispositivo torna o acessório um agravante das conseqüências de uma colisão, além de representar um risco de acidentes com pedestres. Deve prevalecer o uso do engate removível ou retrátil.

Com a regulamentação do dispositivo, os fabricantes, importadores e instaladores deverão inserir na estrutura do dispositivo uma plaqueta inviolável com a identificação do fabricante, a capacidade de tração e o modelo de veículo ao qual o engate se destina. O estudo encontra-se em fase final e após conclusão será encaminhado ao Contran para deliberação.

O vice-presidente do Conselho Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Cetran-ES), coronel Jaime Carlos de Angeli, aprova a possível regulamentação. “O engate removível é importante, porque o motorista só usa quando precisar realmente do reboque. Muitas pessoas utilizam somente como proteção contra acidentes”, ressaltou.

A intenção do Contran é liberar somente a utilização de engates removíveis e impor normas mais rígidas aos fabricantes - como a obrigatoriedade de inserir no acessório a sua identificação, a capacidade de tração e até os modelos de veículo aos quais um determinado engate é destinado. Hoje em dia muitos não têm nem mesmo conexão com a fiação elétrica do carro - para que, ao ser ligada a um reboque, permita, por exemplo, dar a seta.

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