Adulterar veículos e não ser pego ficará cada vez mais difícil. Para facilitar a identificação de características originais dos automóveis, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES) promoveu, na última semana, um curso de capacitação para os vistoriadores.
O objetivo é qualificar servidores e despachantes para a identificação de veículos adulterados, através de métodos de checagem de itens como chassi, gravação no vidro, número do motor e etiquetas destrutivas.
O palestrante do curso, Carlos Augusto Feitosa, técnico de identificação de chassi da Porto Seguro São Paulo, falou sobre a importância do aprendizado e mostrou algumas técnicas de identificação como o uso das lanternas especiais para checagem de documentos e etiquetas verdadeiros.
O curso, realizado na quarta (22) e quinta-feira (23), é resultado de uma parceria do Detran-ES com a seguradora Porto Seguros e o Sindicato dos Despachantes do Espírito Santo.
Chip para identificação de veículos
Na mesma quarta-feira (22), o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (SINIAV), com ações de combate ao furto e roubo de veículos e cargas, além de gerir o controle de tráfego.
Uma placa eletrônica será instalada nos veículos contendo informações como número de série, placa, chassi e código Renavam.
A partir de 2008 o Detran-ES será responsável por instalar todo o sistema de identificação, incluindo antenas leitoras, centrais de processamento e sistemas informatizados. “Em princípio não existe custo para mais ninguém, a não ser o Detran. Mas isso não impede que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) crie uma resolução para repassar a despesa dos órgãos estaduais”, afirmou Carlos Roberto Rosa, gerente operacional do Detran-ES.
De acordo com a resolução do Contran, os estados terão 18 meses para dar início à implantação do sistema e 48 meses para concluir o processo.
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