Governo do Estado do Espírito Santo
07/03/2014 13h46 - Atualizado em
12/12/2017 10h34
Detran|ES promove palestra sobre as habilidades femininas que contribuem para um trânsito seguro
Acabar com a ideia preconceituosa sobre o mau desempenho da mulher ao volante. Esse foi um dos objetivos da palestra que o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) promoveu na manhã desta sexta-feira (07). Conduzido pelo professor Rodrigo Ramalho, o encontro foi uma maneira de celebrar o Dia Internacional da Mulher e homenagear as servidoras do órgão e demais convidadas.
Ramalho iniciou a apresentação comparando o número de mortes no trânsito ao número de mortes causadas por catástrofes e guerras, como forma de impactar os convidados e alertá-los sobre a situação atual.
“Hoje a estatística é de 40 mil mortes por ano, provocadas por acidentes de trânsito. Esse dado equivale a doze atentados às torres gêmeas ou a dois tsunamis por ano. O número de mortes nas vias é maior que o número de mortes em grandes guerras, como as ocorridas no Vietnã e no Iraque. Por dia, 160 pessoas se tornam vítimas do trânsito. É como se toda manhã caísse um avião em território nacional”, ressaltou o palestrante.
Rodrigo falou também sobre estudos que comprovam que o público feminino possui habilidades que contribuem para um trânsito mais humanizado e seguro: “Nas pesquisas que tenho feito encontro problemáticas do trânsito de cada país e percebo o mesmo preconceito contra a mulher que assume a direção veicular. Entretanto, há estudos que mostram que o cérebro feminino trabalha mais o hemisfério esquerdo, o que confere à mulher habilidades como cuidado, proteção, cooperação, empatia, entre outras que são importantes na convivência em sociedade e, inclusive, no trânsito”.
Com o intuito de desmistificar o pensamento de que as mulheres no volante são piores que os homens, Ramalho expôs dados que revelam uma realidade contrária a essa visão. “Foi realizado um teste de estacionamento com ambos os sexos e verificou-se que os homens estacionam mais rápido que as mulheres, uma diferença aproximadamente de 20 segundos. Contudo, foi avaliado que 53% das mulheres estacionaram melhor. Isso contra 25% dos homens”.
Ao final do encontro, Rodrigo Ramalho deixou um recado especial a todas as mulheres presentes no local: “Um acidente de trânsito é capaz de tirar tudo aquilo que você já tem e tudo aquilo que você poderá ter. Tudo é uma questão de escolha e do caminho que se quer trilhar. Esperamos que as mulheres mudem os padrões estabelecidos pela sociedade atual. A inteligência feminina pode ser a resposta para uma sociedade que está doente”.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Detran|ES
Eduardo Brinco
(27)3137-1652 / 9943-7060
eduardo.brinco@detran.es.gov.br
Vitor Possatti
(27)3137-2627
vitor.possatti@detran.es.gov.br
Ramalho iniciou a apresentação comparando o número de mortes no trânsito ao número de mortes causadas por catástrofes e guerras, como forma de impactar os convidados e alertá-los sobre a situação atual.
“Hoje a estatística é de 40 mil mortes por ano, provocadas por acidentes de trânsito. Esse dado equivale a doze atentados às torres gêmeas ou a dois tsunamis por ano. O número de mortes nas vias é maior que o número de mortes em grandes guerras, como as ocorridas no Vietnã e no Iraque. Por dia, 160 pessoas se tornam vítimas do trânsito. É como se toda manhã caísse um avião em território nacional”, ressaltou o palestrante.
Rodrigo falou também sobre estudos que comprovam que o público feminino possui habilidades que contribuem para um trânsito mais humanizado e seguro: “Nas pesquisas que tenho feito encontro problemáticas do trânsito de cada país e percebo o mesmo preconceito contra a mulher que assume a direção veicular. Entretanto, há estudos que mostram que o cérebro feminino trabalha mais o hemisfério esquerdo, o que confere à mulher habilidades como cuidado, proteção, cooperação, empatia, entre outras que são importantes na convivência em sociedade e, inclusive, no trânsito”.
Com o intuito de desmistificar o pensamento de que as mulheres no volante são piores que os homens, Ramalho expôs dados que revelam uma realidade contrária a essa visão. “Foi realizado um teste de estacionamento com ambos os sexos e verificou-se que os homens estacionam mais rápido que as mulheres, uma diferença aproximadamente de 20 segundos. Contudo, foi avaliado que 53% das mulheres estacionaram melhor. Isso contra 25% dos homens”.
Ao final do encontro, Rodrigo Ramalho deixou um recado especial a todas as mulheres presentes no local: “Um acidente de trânsito é capaz de tirar tudo aquilo que você já tem e tudo aquilo que você poderá ter. Tudo é uma questão de escolha e do caminho que se quer trilhar. Esperamos que as mulheres mudem os padrões estabelecidos pela sociedade atual. A inteligência feminina pode ser a resposta para uma sociedade que está doente”.
Informações à Imprensa:
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Eduardo Brinco
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